UPA de Planaltina inaugura espaço de descompressão para pacientes e colaboradores

A partir desta quarta-feira (29), os pacientes que procurarem a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Planaltina contam com um novo espaço tranquilo e arejado para relaxar e refletir. Ao ar livre, o Espaço de Descompressão foi criado para promover saúde mental, integração e bem-estar entre pacientes e profissionais.

Com cadeiras, uma pia rústica para higienização das mãos e um pergolado coberto com sombrite, o local oferece um ambiente acolhedor, à sombra das árvores e cercado pela natureza. Lá, é possível respirar fundo e aliviar o estresse do atendimento.

Além de beneficiar o público, o espaço também foi pensado para ser utilizado pelos colaboradores, que o aproveitam para discutir casos clínicos em um ambiente mais leve. A iniciativa foi idealizada pelo gerente da unidade, Rogério Tavares. “Tirar os trabalhadores de dentro de um ambiente fechado e estressante, já melhora muito a parte mental. Seguimos trabalhando, mas o estresse fica pra trás”, explica.

O presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Cleber Monteiro, elogiou a iniciativa e afirmou que pretende avaliar a implantação do modelo em outras UPAs. “Precisamos cuidar também de quem cuida. Estamos sempre preocupados em oferecer boas condições de trabalho e garantir que os colaboradores tenham, no dia a dia, um ambiente saudável e adequado”, destaca.

Para o superintendente de Atenção Pré-Hospitalar, Francivaldo Souza, o espaço contribui para melhorar o clima organizacional. “Ele ajuda a aliviar a rotina e favorece o bem-estar da equipe. Acreditamos que precisa ser expandido para outras unidades”, observa.

Todos os itens do espaço foram obtidos por meio de doações e contribuições voluntárias entre colaboradores, reforçando o espírito coletivo da iniciativa. O gerente da UPA já planeja ampliar a área, com a inclusão de mais cadeiras e gramado.

O coordenador médico da unidade, Ronan Benecase, reforça os benefícios da iniciativa. “É um momento em que a gente deixa um pouco a estrutura fechada da saúde para vir para uma área mais tranquila e silenciosa. Um ambiente aberto faz total diferença para a nossa qualidade de assistência”, conclui.