A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na segunda-feira (11/8), o registro do Voranigo (vorasidenibe), um medicamento oral de uso diário para o tratamento de câncer cerebral.
O remédio é indicado para pacientes a partir de 12 anos, diagnosticados com gliomas difusos de baixo grau (grau 2) — como astrocitomas e oligodendrogliomas —, que apresentem mutações nas enzimas IDH1 ou IDH2 e já tenham passado por cirurgia, mas não necessitem de radioterapia ou quimioterapia imediata.
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O Voranigo atua inibindo as enzimas mutadas IDH1 e IDH2, responsáveis pela produção de substâncias que estimulam o crescimento das células tumorais. Com isso, o remédio consegue retardar a progressão da doença e reduzir o volume do tumor.
Com a aprovação, o medicamento fabricado pela farmacêutica Servier já pode ser prescrito no país, mas o acesso dependerá de novas etapas, como a inclusão no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para cobertura por planos de saúde e a avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) para possível oferta na rede pública.
Esses processos costumam levar tempo e envolvem análise de custo-benefício e impacto orçamentário.
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